Ela escreve com as letras bem pequetititas e iguais,
que tem que se apertar os olhos pra ler.
Ninguém sabe a quem puxou,
já que a mãe, tem a letra graúda e formosa,
bem feita: tipo de letra que se lê com prazer
de tão bonita que é.
Seu pai, tem a letra desigual, ora caída pra cá,
ora caída pra lá, meio bêbadas. Muitas vêzes,
pensa que talves, seja por causa da cerveja que êle bebe,
mas, isso é coisa da cabecinha dela, já que não existe
nenhuma prova científica quanto à isso.
O fato é que aqueles mosquitinhos no caderno,
têm sido, não poucas vêzes,
motivo de reclamação da professora.
E aí, é ela que não entende.
Fessora mais boba. Será que não vê que é letrinha de criança ?
Criança não é pequenininha ? Então, tem que ter
letra pequena, de acordo com o tamanho.
Quando eu for grandona igual à mamãe,
aí sim, vou ter uma letrona que nem a dela.
Só não quero letra igual a do papai,
que ficam se escorando umas nas outras.
Olha lá, se um dia destes, não resolvem
sair tropeçando por aí...
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