Os domingos me entram,
em todas as geladas cervejas
que bebo para comemorar
não sei o que.
Que bebo para chorar
a tua lonjura.
Os domingos me entram,
para anunciar dias iguais;
que a alegria de antes,
já não me pertence mais.
Nos meus domingos,
fico bêbado
de cervejas e tristezas.
E de gole em gole,
me maltrato aos poucos,
fico um pouco mais louco;
bebo cervejas, perco juízos.
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