quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Raridade

A minha cara metade é rara.
De uma raridade beleza,
difícil de se encontrar.
Inalcançável estrela
que me brilha ao longe,
tão nua; bela lua
que me ilumina ao vê-la.

É rara a minha metade cara.
E nem sei mesmo se ela existe,
pois só a vejo em claros luares,
em raros cantares.
E quando vem a claridade,
quedo-me em silêncio
na prata que me cai,
tão clara, tão cara,
tão rara quando se vai.

Um comentário:

Állyssen disse...

Lindo, querido...
Tão suave, claro e raro são os teus versos!
Agradeço sua visita.
Beijo enorme!

Álly.