Nossas partidas são muitas.
Às vezes, parto eu,
outras vezes, parte você.
Não são despedidas normais,
porque sabemos das voltas.
E não são sem vergonhices
o que fazemos conosco.
É um ir até a padaria
comprar o cigarro que acabou;
um breve passeio até ali,
para respirar novos ares.
Nossas partidas são assim,
costume de desatar um pouco
nossos nós que incomodam
e nos largarmos um ao outro.
Depois, um novo recomeço,
querendo esquecer tão rápido
o porque do até logo.
Até um novo enganar;
esquisito jeito de amar.
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