sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vá à merda, poeta

Estive pensando sobre
o que será isso, que escrevemos
e espalhamos aos quatro ventos.
Tá certo, que ninguém
é obrigado à ler, mas,
se não leem, a gente acha ruim
e se alguém lê e critica,
metendo o pau, a gente
também critica o leitor
(talvez o único), que poderia
muito bem ter passado direto
e ido dormir sem essa.
Talvez, o solitário leitor pense :
Porra ! Perco tempo lendo
essa merda, digo o que penso
e vem o filho da puta
(pode ser filha, também)
que pensa que é poeta,
me mandar enfiar naquele lugar
o que eu acho. Ora, vá se catar !
A verdade, é que todo poeta
pensa que é único em sua
pretensa genialidade.
Acordem, poetas !
O mundo em si, é poema
e poeta, somos todos;
alguns rimam melhor que outros.
Só isso.

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