sábado, 11 de setembro de 2010

Tuas presas

Um escuro, de repente.
Um raio, um trovão,
uma serpente.
Desarrumação ruim,
um desarranjo só;
fria pele em mim.

Não me acostumo ao frio
que sempre vem de ti.
Prefiro meu estio,
ao inverno daqui.
Mas, as vezes todas
que se me enrolas,
em festas e bodas,
friamente me controlas.

E no escuro, de repente,
um bote, um veneno,
nosso gozo tão urgente.
A negação do sim,
estando no teu meio;
tuas presas, enfim !

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