Não sei se vivo ou se morro
em todos os meus poemas;
porque falo pouco de amores
e nem sei se me valho a pena.
E tenho medo, ao constatar
que sofro em todos os versos
e que lamento em demasia;
à toda hora, me desconverso.
Não sei se é vida ou morte,
se é beleza ou só horror
saber-se cansado e sofrido.
Talvez, eu não seja tão forte
para carregar tanta dor.
Por isso, estes versos doídos.
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