quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que não é

Quando o sol bateu em ti,
cegou-me,
ficou-me um clarão,
um aperto no coração,
que não sei se é
de triste ou alegre,
porque por mais que negue,
invejo a luz em teu rosto.

Quando a lua te iluminou,
na clareza
que sempre vem dela,
eu cá, acendi minha vela
e das rezas que sei,
de joelhos, rezei.

Sei lá, o que vem agora,
do medo de te sentir;
que sem ter você, é hora
de mesmo sem chegar, partir.

Um comentário:

Renata de Aragão Lopes disse...

"eu cá, acendi minha vela
e das rezas que sei,
de joelhos, rezei"

Adoro quando o amor
vem impregnado de devoção...

Um abraço,
Doce de Lira