Quando o sol bateu em ti,
cegou-me,
ficou-me um clarão,
um aperto no coração,
que não sei se é
de triste ou alegre,
porque por mais que negue,
invejo a luz em teu rosto.
Quando a lua te iluminou,
na clareza
que sempre vem dela,
eu cá, acendi minha vela
e das rezas que sei,
de joelhos, rezei.
Sei lá, o que vem agora,
do medo de te sentir;
que sem ter você, é hora
de mesmo sem chegar, partir.
Um comentário:
"eu cá, acendi minha vela
e das rezas que sei,
de joelhos, rezei"
Adoro quando o amor
vem impregnado de devoção...
Um abraço,
Doce de Lira
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