Escondeu o rosto, a cara de pau,
com vergonha da puta que a pariu.
Não olhou para trás;
simplesmente pegou seus restos
e nunca mais, alguém a viu.
Se escondeu por aí, apanhou na cara,
virou sem vergonha, criou craqueiros
que não olharam para trás;
só pegaram os magros corpos
e a carona nos brancos cheiros.
Virou amiga das prostitutas,
ficou companheira dos viados,
dos travecos malcriados.
Empinou a bunda e foi à luta.
E de fome, não morreu
mas, sofreu. Ah ! como sofreu !
Um comentário:
Leão, gostei disso... essa verdade cravada de realidades... Parabéns... Leoa
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