Que romântico, dançar
ao som de um bolero,
morrer à luz de lamparinas.
Porque das minhas mortes,
sei eu; você só imagina.
Que romântico cantar
a música do Roberto,
soltar a voz para as portas.
Porque da minha solidão,
sei eu; você não se importa.
Que romântico e triste,
as velas para a ceia,
as velas para os mortos.
A noite triste e feia;
velhos barcos sem portos.
2 comentários:
Muito linda suas poesias acompanharei teu blog, quem sabe possa eu aprender tamanho dom.
Leão... gostei disso, gostei dos quetais... a certeza de nós mesmos, por menos que pareça, é incostestável né? beijos da Leoa...
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