segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Teu branco espaço

Se for pra ficar
nos teus brancos espaços,
invento rápido
um preguiçoso cansaço;
porque gosto de te preencher
e ficar entre a tua vírgula
e o teu solitário ponto.
Faço ligeiro de ti,
um belo poema ou então,
apenas um conto;
conto pra todo mundo
a rima rica que és
e falo pra quem quiser,
que rimo no rumo teu.

Se for pra ficar
nos teus brancos espaços,
esqueço réguas e compassos
e à mão livre, faço
a mais bela estrela que existe;
do céu, do mar, tanto faz.
Uma estrela poema farei
e no teu espaço tão branco,
a branca paz, ganharei.

Um comentário:

Vera Celms disse...

Leão,
E quem disse que todo branco é paz? nunca mais terás paz... beijos da Leoa